segunda-feira, 27 de julho de 2009

On/Off

A vida é complicada... Um pensamento covarde, mas que tornaria a vida mais fácil e tragável, seria se nós possuíssemos um pequeno botão em nossos corpos. Assim como interruptores, seria interessante se pudéssemos ligar e desligar quando fosse necessário. O problema é que, as vezes, a vida meio que cansa, abusa de ser vivida, se torna intragável, logo nesses momentos, tende-se a querer passar mais tempo desligado. nesse momento, você queria estar ligado ou desligado?

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Minha primeira vez em sala.

Entrei no recinto, andei por aquele mini-labirinto, e cheguei à sala dos "mestres" (haha), me deparei com pessoas pouco comprometidas com seu ofício, um quadro da santa ceia na parede (que me deu vontade de queima-lo, pois aquele espaço não era o mais adequado para manifestações religiosas), e um enorme frio na barriga.

Ao chegar à sala, 30 ferinhas me olhavam de forma que eu ficava ainda mais tenso. A voz engasgava, mas eles pareciam não ligar, pois ali havia uma novidade.

Ainda no início da aula, o aluno mais velho, e um dos mais "animados" olhou para mim e mandou: "professor, você vai me ajudar, né?". O maldito preconceito bateu à mente e pensei: "nossa, esse cara vai me fritar hoje". O dia foi se passando, o frio na barriga também, e vi que aquilo não era nenhum bicho de sete cabeças, mas confesso que aquela situação me parecia MUITO estranha, e assim, eu me via em meio à dúvidas, se realmente queria aquilo para mim.

No entanto, o sinal para a saída tocou, e enquanto todos os alunos saíam, Mateus (esse era seu nome) chegou para mim, olhou em meus olhos e mandou: "valeu professor, você disse que ia me ajudar, e me ajudou". Aquilo foi a confirmação. Não sei descrever bem como essas palavras soaram dentro da minha mente, mas fiquei bastante tocado, e a partir daquele momento, tive a certeza de que fiz a escolha certa.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

ditadura da televisão

Ponto de equilíbrio - ditadura da televisão

Na infância você chora, te colocam em frente da TV
Trocando as suas raízes por um modo artificial de se viver.
Ninguém questiona mais nada, os homens do “poder” agora contam sua piada
Onde só eles acham graça, abandonando o povo na desgraça
Vidrados na tv, perdendo tempo em vão

Ditadura da televisão, ditando as regras, contaminando a nação!

O interesse dos “grandes” é imposto de forma sutil
Fazendo o pensamento do povo se resumir a algo imbecil:
Fofocas, ofensas, pornografias
Pornografias, ofensas, fofocas
Futilidades ao longo da programação

Ditadura da televisão, ditando as regras, contaminando a nação!

Numa manhã de Sol, ao ver a luz
Você percebe que o seu papel é resistir, não é?
Mas o sistema é quem constrói as arapucas
E você está prestes a cair
Da infância a velhice, modo artificial de se viver
Alienação, ainda vivemos aquela velha escravidão.

terça-feira, 14 de julho de 2009

O ser humano

Ser paradoxo, esse tal de ser humano. É fundamental para a raça, a comunicação e interação de idéias e conhecimentos entre ela para "perpetuar" a espécie, ou pelo menos para não regredir e voltar às cavernas, mas pelo contrário, cada vez mais nos fechamos e nos comunicamos menos, apesar de termos mais possibilidades de comunicação a cada dia. Você pode falar com 10 pessoas ao mesmo tempo em seu msn, mas não olha na cara do teu vizinho, nem sequer pensa em discutir com alguém as condições de sua comunidade. Estranho não? O ser humano diz que seu maior bem é sua liberdade, será? Se sim, porque cada vez mais ficamos reclusos em nossos mundinhos medíocres? O ser humano que inicialmente era nômade, agora é um obeso sedentário que passa o dia trancado em sua casa recebendo depósitos de seus aparelhos ideológicos, que para ele, são inofensivos. Ah, a liberdade, inocentes são os que acham que ela existe para nós. Somos escravos de nossas próprias invenções.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Felicidade

Dizem que ela existe, mas onde? Eu particularmente, acho inviável alguém lúcido, ser feliz vivendo em meio à miséria, sofrimento, injustiça, ódio, expropriação, pobreza entre várias outras mazelas do mundo que temos hoje, e somos obrigados a tragar. Admiro quem consegue viver alheio a isso. Até que ponto a consciência é benéfica? Definitivamente, não sou feliz, nem serei, resta apenas me contentar com meus lampejos de alegria.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

fotos.

Fotos não exaltam a maior beleza que uma pessoa pode ter.