quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

o meu amor

Talvez eu seja doente, mas tenho total noção que toda relação chega ao fim. Seja ela amorosa, de trabalho, uma amizade longa, ou o que quer que seja.

Assim como minhas relações amorosas, sei que um dia deixarei de trabalhar na escola que hoje atuo como amigo, educador, orientador. E isso me causa muita dor.

Pensar que um dia deixarei de conviver com aquelas pessoas maravilhosas, cada um com suas especificidades, que curam todas minhas doenças, vícios, amarguras e mazelas, me aperta o coração. Poucas vezes na vida, constatei que de fato, amo.

Não consigo imaginar um dia da semana sem ver aqueles sorrisos, aquela felicidade ao me ver, aquele aperto de mão firme, aquele abraço materializado na junção do meu corpo com o corpo de uma criança, que na teoria, deveria aprender comigo, mas que na realidade, cada dia que passa, me ensina mais e mais.

Me ensinam a ser mais humano, afetuoso, feliz. Me ensinam que o amor puro, de fato, existe, e que ele faz parte de mim. Eles hoje, são tudo pra mim. Nunca pensei que um dia isso fosse acontecer, mas o lugar onde hoje me sinto melhor, mais feliz, em paz comigo mesmo, é no meu trabalho.

Descobri meu lugar no mundo, descobri minha faceta humana, como educador.

Um comentário:

Marcela Saboya disse...

Que bom, fico feliz por você! Será que algum dia vou sentir isso? =)