quinta-feira, 24 de março de 2011

O fim parece próximo

Próximo mês, vai fazer um ano que trabalho na instituição de ensino que tão bem me recebeu. Prôximo mês, também, vence meu contrato de um ano de estágio.
Se vão renová-lo, não sei, espero que sim, mas o que tiver de ser, será. Vejo a renovação apenas como o prolongamento da minha felicidade, e o adiamento da tristeza de ter que deixar meus amados alunos.
Confesso que, se eu deixá-los, já não verei sentido nas minhas manhãs. Não consigo mais conceber meus dias sem aquelas pessoas, que deram sentido não só às minhas manhãs, como também à minha formação humana e profissional, à minha vida, também.
Como vou viver sem todos aqueles abraços, apertos de mão, carinhos, afagos e cumprimentos em geral? Tudo isso justifica acordar todos os dias às 5 da manhã, justifica a correria todas as manhãs, a quantidade de pepinos pra resolver... Justifica tudo, e ainda me faz sair ao meio dia com um sorriso bobo no rosto.
Só de pensar numa provável despedida, meus olhos ficam pesados, e inevitavelmente, o que "é clara e salgada, cabe em um olho, e pesa uma tonelada, tem sabor de mar, pode ser discreta, inquilina da dor, morada predileta" cai, copiosamente.

Um comentário:

Maria Izabel disse...

Lindinho demais esse texto.