segunda-feira, 28 de março de 2011

indústria da bondade

No texto anterior falei sobre a perfeição fachada, que consiste em ostentar uma personalidade, um estilo de vida para atender a padrões aceitos por determinados círculos sociais, e algo que se encaixa perfeitamente à essa necessidade, é a "indústria da bondade".

A indústria da bondade é aquela coisa patética, que surge para suprir a necessidade das pessoas de praticarem uma ação teoricamente boa, quase como um Engov da consciência das sociedades cristãs ocidentais, que causa a sensação de "dever cumprido".

Nessa indústria, enquadra-se os 15 reais doados ao Criança Lambança, para o sujeito acreditar que cumpriu seu papel social, ou os 10 centavos dados de esmola no sinal, ou então apagar, miseravelmente, as luzes de casa por uma mísera hora, na tal Hora do Planeta, pro indivíduo que anda num carro a diesel, joga lixo na rua e afins, achar que cumpriu com seu papel ambiental, e está protegendo o meio ambiente, altamente preocupado com o aquecimento global.

Participar da indústria da bondade é como rezar: o sujeito não faz nada, mas acha que está ajudando.

Fachadas e mais fachadas. Hipocrisia e mais hipocrisia. Comodismo e mais comodismo.

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